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Jorge Braz "Ser o melhor da Europa pressupõe ter níveis de competência elevadíssimos"

Jorge Braz é um dos grandes responsáveis pelo crescimento do futsal português, hoje detentor do estatuto de modalidade de pavilhão mais praticada no país.
Foi em 2008, que o atual melhor selecionador do Mundo entrou na estrutura das seleções nacionais, na altura com Orlando Duarte, como timoneiro da equipa das quinas e foi em 2011 que assumiria o cargo que ocupa hoje.
Em quase uma década de trabalho, Jorge Braz e a estrutura da Federação Portuguesa de Futebol orientaram todo um processo de reformulação competitiva e estratégica do futsal nacional. O título europeu da seleção, em 2018, e do Sporting em 2018/19, a elevada competitividade das seleções jovens e do futsal feminino e a realização de um dos melhores campeonatos de futsal do planeta no nosso país, a Liga Placard, são sintomáticos de um trabalho de excelência na modalidade.
Contudo, novos desafios estão aí e a crise provocada pela pandemia está longe de ser o único. Assegurar processos formativos de qualidade nos clubes é fundamental. Ter a preocupação de criar um ambiente propício para dar oportunidades de afirmação aos jovens jogadores portugueses é também muito importante. Mas, o mais exigente será continuar no topo, entre os melhores, numa altura em que países com fortes tradições desportivas, como a França, se preparam para entrar em força no futsal, num movimento que poderá não ficar por aqui.
Foi sobre todos estes assuntos que se debruçou uma longa e interessante conversa com aquele que será o «homem do leme» da equipa de todos nós na próxima fase final, ainda agendada para este ano, em que o estado atual da seleção e da modalidade e os possíveis caminhos de desenvolvimento futuro do futsal, foram alguns dos temas abordados na entrevista a um dos grandes nomes do futsal português.
 

Complexo Desportivo - Apesar de vivermos num período de incerteza, começar uma entrevista consigo nesta altura passa por um primeiro tema incontornável - o Mundial de 2020. Perante este cenário inesperado e de grande exceção, como está a ser preparada a prova?
Jorge Braz - Neste momento, estamos essencialmente a aguardar pela conclusão deste período e pela decisão da FIFA. Uma fase em que estamos a trabalhar à distância, via internet, em que eu e a minha equipa técnica temos aproveitado para rever e debater, com mais calma e tranquilidade, todo o trabalho realizado até aqui, e planear aquilo que vai ser o processo de trabalho quando regressarmos ao ativo. O lado emocional está também a ser salvaguardado neste período, em que temos aproveitado para estar mais junto da família, o que nem sempre acontece ao longo do ano, da forma como desejaríamos.
 
Na fase de qualificação, o percurso terminou em beleza com uma goleada à Itália, mas sofreu-se muito com a Bielorrússia e a Finlândia. Que análise faz deste percurso português na caminhada ao Mundial?
Acho que Portugal fez três jogos de excelência, do ponto de vista da qualidade do futsal praticado. É verdade que os encontros diante da Bielorrússia e a Finlândia foram marcados por períodos de alguma falta de eficácia da nossa parte, e o facto de os nossos adversários marcarem primeiro criou um obstáculo adicional. Contudo, diante da Itália, ganhámos de forma categórica e inequívoca a uma das seleções mais competitivas do Mundo, num jogo em que começámos nós a ganhar, e evidenciámos uma confiança enorme em tudo o que fizemos, com a qualidade do nosso jogo a vir claramente ao de cima. Foram exibições excelentes, dentro daquilo que queríamos e quanto a pequenos aspetos que tenhamos de melhorar, cá estaremos para os reajustar e aperfeiçoar.
 
Uma das principais características da seleção prende-se com a grande experiência da equipa na sua generalidade, embora tenham sido integrados nos trabalhos jogadores mais jovens como o guarda-redes Eduardo Sousa, ou o Erick Mendonça. Ainda que possamos perspetivar mais alguns anos com um núcleo de jogadores mais experientes e de grande qualidade, já existem jovens promissores na calha para assumir posições de importância na equipa principal?
Há vários miúdos com um potencial fantástico, que vai ter de ser desenvolvido na Liga Placard, nos respetivos clubes. Temos de ver como crescem estes jovens que estão a surgir no futsal nacional, sem esquecer outros jogadores experientes na seleção nacional, que ainda farão mais três ou quatro fases finais à vontade. Esta época, houve vários clubes que proporcionaram oportunidades de desenvolvimento a um bom número de jovens jogadores portugueses, desde guarda-redes, como o Rui Pedro ou o Gonçalo, passando por jogadores como o Ludgero Lopes ou o Pauleta, naquele que é um lote de vários novos jogadores que podem aparecer. É fácil identificar e ver o nível de desenvolvimento que vários jovens jogadores portugueses têm tido. Nos últimos anos, temos construído um «núcleo duro» em termos de seleção nacional, traduzido numa equipa experiente e com processos consolidados e essa tem sido a linha do nosso trabalho. Mas, cremos que, dado o aparecimento de jovens jogadores de grande valor, o futuro está assegurado.
 
Em declarações à comunicação social, Ricardinho confessou ter sentido, antes do decisivo jogo de apuramento frente à Itália, que talvez pudesse estar a fazer o seu último jogo pela seleção. Até que ponto podemos ficar «descansados» com a certeza de que poderemos contar com ele para a fase final do Campeonato do Mundo?
O Ricardo quer muito ir ao Mundial. Acho que essas declarações foram mal interpretadas porque aquilo que o Ricardinho quis dizer é que, se tivéssemos escorregado frente à Itália, aquele poderia ser o seu último jogo pela seleção. Até porque o espaço temporal entre a fase final do Mundial e a fase final seguinte de uma grande competição internacional é de dois anos. E não conseguimos saber como estará a carreira do Ricardo dentro de dois anos. Até acho que essas palavras ilustram bem a vontade interna, manifestada pelos jogadores, de encarar aquele jogo como decisivo, no sentido de não deixar escapar a oportunidade de qualificação. Jogadores mais velhos, de referência, sentem de forma particular essa necessidade de garantir a presença na fase final mais próxima que, no nosso caso, poderá ser em setembro ou não, pois sabem que a próxima fase final dista um espaço temporal que pode ser significativo. Estou convicto de que, para este próximo Mundial, todos os jogadores convocados estarão altamente motivados para disputar a competição.
 

Além da qualidade da equipa, que se nota ser fantástica, o grupo parece transmitir para fora uma imagem de união e compromisso, que se reflete nos grandes momentos e em feitos históricos já conquistados. Partilha da ideia de que este é um dos fatores de sucesso da seleção nacional?
Claramente. Entre a elite da modalidade, a qualidade do nosso futsal sempre foi elogiada tanto por adversários, como pelos próprios portugueses. Quanto ao espírito de união e compromisso, é algo que se avalia através de certas evidências, em que cada um de nós, no âmbito das suas responsabilidades e funções, tem de contribuir para que consigamos algo que todos temos de querer. É fácil dizer que estamos unidos na prossecução de algo, mas temos que o evidenciar no que fazemos, e trabalhar nesse sentido. Se quem está de fora sente esse espírito que procuramos desenvolver, isso deixa-nos extremamente satisfeitos, até porque representamos o futsal português e todo o trabalho que se tem levado a cabo na modalidade. Ser o melhor da Europa pressupõe ter níveis de competência elevadíssimos e a união existente no grupo é uma condição essencial para que seja possível chegar ao mais alto patamar. Todos temos de querer o mesmo. E cultivar esse sentimento tem sido uma preocupação constante no nosso trabalho, de modo a assegurar que a união e sentido de compromisso são genuínos e naturais em cada treino e em cada jogo.
 
Ao olhar para o futsal português, falamos hoje da modalidade de pavilhão mais praticada no país e mobilizadora de muitos adeptos. De que forma considera que o futsal está enraizado nas pessoas?
Tornar o futsal na modalidade de pavilhão mais praticada em Portugal foi um grande objetivo subjacente à visão estratégica de desenvolvimento da modalidade que transportei para a Federação Portuguesa de Futebol e isto implica que o futsal tenha um grande impacto social como é evidente. Hoje, parece-me que alguns dos caminhos escolhidos para a evolução da modalidade foram adequados à obtenção desta relevância social. 
 
Uma das estratégias para este crescimento poderá ter sido o da certificação das entidades formadoras. Que importância pode ter este aspeto no crescimento sustentado e de qualidade dos clubes nacionais?
A certificação é um processo que pressupõe facilitar e auxiliar na qualidade de organização dos clubes. E quando falamos de qualidade, falamos em boas práticas. Neste sentido de reforço da qualidade, a federação tem feito essa aposta na certificação, para ajudar os clubes a qualificar todos os seus processos, sejam eles diretivos, organizativos, técnicos ou logísticos. Está a ser um processo extremamente importante e, sobretudo, está a ser reconhecido pelos clubes e associações de futebol como importante nessa qualificação.
 
Portugal tem uma das melhores seleções do Mundo e também um dos melhores campeonatos do continente, mas começam a existir sinais de um forte investimento na modalidade de países poderosos, nomeadamente a França. Até que ponto estamos na iminência de assistir à entrada no futsal de países de grandes recursos, que venham trazer um grande acréscimo de competitividade à modalidade?
A dimensão da modalidade à escala planetária já é óbvia, pois praticamente todos os países da UEFA ou da FIFA estão representados nas fases de qualificação para as fases finais de europeus ou mundiais. O que pode vir a acontecer é que países com fortes tradições no futebol, e até em outras modalidades, possam querer chegar a patamares competitivos mais elevados no futsal. No tempo em que for mais difícil para Portugal atingir as fases finais de europeus e mundiais, poderemos estar na presença de excelentes indicadores de aumento da qualidade de jogo da modalidade. A este propósito, realço os excelentes sinais do nosso estágio em França, acompanhado de dois jogos muito equilibrados com a seleção francesa, que nos permitiram observar uma franca evolução tanto na organização de jogo, como na disponibilização de meios, levada a cabo pela federação francesa, para a realização daqueles desafios. Organização que se nota em alguns jogos de preparação da Alemanha, que refletem o caminho que eles querem trilhar. Há aqui alguns sinais muito importantes de alguns países com forte tradição desportiva e este crescimento do futsal colocará maiores dificuldades aos tradicionais países que, habitualmente, marcam presença nas fases finais e ainda bem que isso pode vir a ser assim, porque teríamos mais países a praticar futsal a níveis altíssimos.
 

Quando olhamos para o nosso campeonato, constatamos a existência de dois clubes assumidamente profissionais – Benfica e Sporting – numa modalidade constituída quase na totalidade por clubes amadores, e poucos semi-profissionais. Até que ponto a profissionalização de mais clubes poderia ser um caminho para preparar o futsal português a um alto nível, num futuro que se prevê cada vez mais competitivo na modalidade?
Há pouco falávamos na importância da certificação e o aumento da qualidade do trabalho dos clubes deve ser pensado nessa via, como já referi. Quanto à questão do profissionalismo, é preciso analisá-la com muito cuidado, porque a única modalidade desportiva profissional no nosso país é o futebol as restantes modalidades são amadoras. Contudo, através do processo de certificação dos clubes, creio que podem vir a ser dados passos decisivos na melhoria da qualidade da organização dos clubes, para qualificar cada vez mais os processos e continuar a ter uma capacidade de formar novos jogadores fundamental para continuarmos a estar no topo ao nível de clubes e seleções e a dar alegrias aos portugueses.
 
Em Portugal, que importância teria que clubes como o FC Porto ou o Vitória de Guimarães, entre outros, se juntassem ao futsal e investissem a sério na modalidade?
Ainda que esses exemplos se refiram a clubes renomeados no contexto de um «país do futebol» como o nosso, não deixam de ser enormes referências desportivas nacionais, mesmo em modalidades de pavilhão. Claro que se tivessem também o futsal, o impacto social da entrada de clubes desta dimensão constituiria mais um «boom» em termos de crescimento desta relevância social que o futsal já tem. 
 
Ainda sobre a hipotética entrada de «colossos» do desporto nacional no futsal, até que ponto tal situação não poderia ser prejudicial a clubes de menor dimensão que fazem um excelente trabalho na modalidade, como a título de exemplo o Caxinas, também da zona norte, e que estava a lutar pela subida à Liga Placard, mas que não teriam as mesmas condições financeiras ou de projeção social para acompanhar maiores investimentos na modalidade?
A propósito desse exemplo, ninguém ofusca o Caxinas, nomeadamente na formação. A qualidade do processo de formação e do trabalho que eles fazem com os miúdos é de enorme categoria. Existem igualmente excelentes processos formativos no Benfica ou no Sporting, mas o Caxinas tem feito um trabalho fantástico e há mais uma série de projetos pelo país fora, menos conhecidos, que têm um mérito enorme no que estão a construir, porque a qualidade dos seus processos é decisiva. Claro que o impacto mediático da vinda de grandes clubes para o futsal seria positivo para o crescimento do futsal, mas se esses grandes clubes vierem, que o façam com processos de qualidade, que permitam formar jovens jogadores e equipas seniores de qualidade. Isso é que é importante e decisivo para o futsal português.
 
Falando da formação de jovens jogadores, considera que existe ainda algum receio, por parte principalmente dos clubes de divisões inferiores, de apostar nos jovens que saem das suas formações, em detrimento de atletas mais experientes, na composição dos seus plantéis?
O que digo muitas vezes aos jovens que nos têm passado pelas mãos nas seleções e que, supostamente, são os melhores do país nas respetivas gerações, é que quem tem qualidade acaba sempre por singrar. A ideia de que alguém não se afirma por falta de oportunidades parece-me um bocadinho treta. Basta olhar para as recentes convocatórias dos nossos sub-21 e percebemos que praticamente todos os jogadores estão na Liga Placard. As oportunidades dependem essencialmente deles, porque quando se é persistente e trabalha para atingir objetivos e se tem qualidade, acaba por se singrar. Esta época desportiva tem dado alguns indicadores de que, se olharmos com atenção para os campeonatos nacionais de sub-19 ou sub-17, ou para os jogos da seleção nacional de sub-21 e fizermos a retrospetiva do que sucedeu a médio prazo, conseguimos perceber que estão a surgir jovens jogadores com grande potencial, que se afirmam até na Liga Placard.
 
Em alguns fóruns de debate sobre a modalidade, há treinadores que defendem a criação de um patamar intermédio entre os juniores e os seniores, uma espécie de campeonato sub-21 ou sub-20, tanto a nível nacional como distrital. Consideraria ideias deste género interessantes na promoção dessa adaptação dos jovens jogadores na categoria de seniores?
Nós já fomos criando esses patamares. O Campeonato Nacional de Sub-20 iniciou-se com a regra de que se podiam utilizar cinco jogadores sub-20, de modo a permitir-lhes mais um ano de processo formativo, número que depois desceu para quatro e de seguida para três, para dar mais hipóteses a juniores de primeiro e segundo ano. Agora, existe a intenção e, em princípio, haverá essa decisão, de já não permitir jogadores sub-20 nestas equipas, porque o que sentimos é que os melhores jogadores se afirmam nas equipas principais, ao ponto de haver equipas da Liga Placard a contratar miúdos do Campeonato Nacional de Sub-20. Aqui, pode argumentar-se que se tratam de casos pontuais, mas coloca-se novamente a questão: se há jogadores jovens com competência para se afirmar nas equipas dos principais campeonatos nacionais, será que jogar contra miúdos de 18 ou 19 anos ajuda-os no seu desenvolvimento? Não sei. Quanto à possibilidade de criar um campeonato para os sub-20 e sub-21 jogarem entre eles, não sei se temos estrutura para tal. Alguns clubes da Liga Placard já foram questionados sobre esta matéria, mas a ideia de ter esse patamar intermédio não é muito consensual. Temos de estruturar e consolidar melhor estes processos qualitativos, sempre com a preocupação de refletir sobre as oportunidades que são dadas ao jovem jogador português. 
 
Considera ainda que uma das posições para a qual ainda é muito difícil encontrar jogadores, é o pivô?
Não me parece. Fomos para o Europeu de sub-19 e tivemos o azar de dois nossos pivôs se lesionarem e perdemos a oportunidade de ir para a prova com três pivôs de top, todos eles a jogar nos seniores e para a seleção de sub-17 também temos dois ou três pivôs muito interessantes. Acho que temos agora mais consciência de como formar os nossos jogadores, com determinados fundamentos e princípios que todos devem aprender, mas depois também é importante ter especialistas aqui ou ali. E nós temos visto jogadores com características interessantes a surgir.

Que impacto poderá ter a crise económica e financeira que estará para vir a seguir a esta pandemia numa modalidade que, em Portugal, é quase totalmente constituída por equipas não-profissionais?
Esta situação vai ter impacto para toda a gente, em todos os setores e o futsal não vai fugir a isso. Agora, não tenho dúvidas de que vamos ser capazes de nos reinventarmos e adaptarmos às dificuldades. Eu percebo que, no meio desta situação, haja este negativismo e a ideia de que isto vai ser uma desgraça. A verdade é que estamos a viver um problema grave e, extremamente difícil do ponto de vista de saúde, que reforça a carga negativa que é destacada, mas não tenho dúvidas que nos vamos reorganizar e adaptar em função disso. Vai ter de ser! Temos de nos debruçar sobre as soluções que vamos encontrar e perceber que vai ter de existir um sentido comum, de promoção do bem global da modalidade. Nem sempre este processo é fácil, por força das particularidades de cada situação, mas vai ter que haver aqui uma compreensão do sentido global comum que todos deveremos ter. Quanto às dificuldades, vão existir em todos os setores e modalidades, mas estou mesmo convicto de que, com maior ou menor dificuldade, o nosso futsal vai continuar a ser um dos melhores da Europa e do Mundo e temos de aqui estar para resolver os nossos problemas e trabalhar para continuarmos no topo.
 
Gostaria de deixar, no seguimento disto, alguma mensagem a todos os jogadores, técnicos, dirigentes e adeptos que amam o futsal e que acompanham apaixonadamente esta modalidade?
A superação de dificuldades é algo diário é natural no desporto. No nosso dia-a-dia, é natural este processo de ultrapassar os nossos limites e de chegar mais além e nós, no desporto, estamos muito habituados a isso. Pode parecer um bocado «verdade de La Palisse», mas a mensagem é mesmo a de que vamos ultrapassar isto. Claro que vão haver dificuldades enormes, mas devemos olhar para esta situação como uma etapa extremamente difícil, mas que havemos de superar. Agora andamos aqui a jogar um bocadinho à defesa, mas havemos de jogar ao ataque novamente e sermos ambiciosos rumo à conquista dos objetivos que definirmos, para continuar com esta relevância social que significa o sermos capazes de nos aguentar num nível alto, ao qual já nos habituámos a estar nos últimos anos. 
 

 
Entrevistadores: Gonçalo Novais e Luís Leal
Entrevistado: Jorge Braz
 
Fotos: FPF  / Record / eusa.eu / Desporto.sapo / Observador

 

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Data de publicação: 2020-04-23

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