
"Banco quente" em Sanfins
O Citânia de Sanfins é dos emblemas da distrital AF Porto que mais vezes mudou de treinador esta época, já vai para o terceiro técnico e apenas vamos a meio da temporada. Primeiro foi Eduardo Moreira que vinha para dar continuidade à época transata mas acabou por sair ao fim de seis jogos, somou três vitórias e foi despedido pelos resultados menos positivos segundo anunciou a clube. Depois seguiu-se Jorge Regadas que pegou na equipa à 9ª jornada onde fez 11 jogos conseguiu 6 vitórias, mas o empate e as declarações do técnico no empate no dérbi frente ao Lamoso acabaram com a saída da liderança da equipa, tendo deixado a equipa na 3ª posição da Divisão Honra.
Agora segue-se Ricardo Barros que regressa a uma casa onde passou na época 2019/2020 e até ao termino devido ao Covid-19, mas conseguiu a subida à Divisão Honra. Esta época terá toda uma segunda volta para ainda catapultar a equipa para os lugares de subida.
A estreia do técnico irá fazer-se em casa na receção ao Salvadorense.
O Citânia de Sanfins que aposta em chegar à divisão Elite num futuro próximo, mas tem mostrado instabilidade no que se refere ás escolhas de treinador, tendo estes sempre sido os sacrificados quando as coisas correm menos bem.
Os treinadores mesmo na distrital continuam a ser o elo mais fraco que muitas das vezes escondem os erros dos falados "projetos" mas que continuam sem linha orientadora. A reflecção deverá ser feita também nas politicas diretivas seguidas sendo eles os principais responsáveis pela definição e escolha de treinadores e plantel na maioria do clubes.
Texto: Gonçalo Cardoso
Anexos:
Data de publicação: 2022-01-27

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