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Miguel Oliveira vai partir da 7ª posição da grelha de partida no GP Estíria

É já este domingo que se disputa o Grande Prémio da Estíria, na Áustria, quinta ronda do Moto GP, e parece que o pódio está cada vez mais ao alcance de Miguel Oliveira, que vai ter uma segunda oportunidade de «brilhar» no Red Bull Ring, após uma prestação promissora que um acidente com Pol Espargaró deu por terminada.
O piloto luso irá partir da 7ª posição da grelha de partida, depois de conseguir o 8º melhor tempo da qualificação, mas a penalização a Zarco fez Miguel Oliveira subir um lugar, numa qualificação que a "faísca" com Pol Espargaró fez sentir em pista. 
Contudo, a época do português tem sido uma agradável surpresa para todos os que duvidavam da competitividade da KTM RC16 da Tech3, que já terminou na sexta posição na República Checa e em oitavo na ronda inaugural de Jerez de la Frontera, o que vale a Miguel Oliveira o 14º lugar da classificação com 18 pontos que não expressam a categoria com que se tem exibido, e que seguramente o irá levar à subida de várias posições na geral até ao término do campeonato.
E a verdade é que esta edição do Moto GP tem sido uma das mais renhidas dos últimos anos, e a confirmá-lo estão a existência de três vencedores diferentes em quatro provas realizadas. Com duas vitórias em Jerez, o francês Fabio Quartararo (Yamaha) é primeiro com 67 pontos, mas viu o pódio escapar-lhe na terceira e quarta ronda, em que foi sétimo e oitavo, respetivamente; com o triunfo no passado fim-de-semana, o italiano Andrea Dovizioso (Ducati) ascendeu ao segundo lugar com 56 pontos, e é forte candidato a repetir o resultado; depois de um início promissor, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha) obteve dois desapontantes resultados nos dois últimos grandes prémios, mas é terceiro com 48 pontos; o quarto classificado com 41 pontos é o sul-africano Brad Binder, que surpreendeu tudo e todos na sua KTM quando venceu em Brno. Valentino Rossi, Takaaki Nakagami e Jack Miller também estão bem posicionados na tabela, numa edição de 2020 em que parecem existir bastantes candidatos ao pódio, e não se vislumbram pilotos que se destaquem particularmente em relação aos demais na luta pela vitória.
 
Antes do «prato principal», vêm os «aperitivos», e que deliciosos eles são! Em Moto2, nas quatro rondas disputadas, o domínio tem sido repartido, sobretudo, por quatro Kalex, com vantagem para dois italianos que se destacam na geral. Luca Marini (SKY Racing Team VR46) lidera com 78 pontos, e depois de um abandono no Qatar, respondeu com uma vitória na retoma em Jerez, à qual se seguiram dois segundos lugares e um quarto posto; com 73 pontos e duas vitórias já obtidas, Enea Bastianini (Italtrans Racing Team) só não é primeiro da geral porque abandonou no último fim-de-semana, situação que não quer ver repetida no domingo. Com 59 pontos cada um, os espanhóis Jorge Martín e Sam Lowes têm andado sempre perto dos lugares da frente, e atenção a homens como o japonês Tetsuta Nagashima ou o italiano Marco Bezzecchi, que podem perfeitamente intrometer-se na luta pelos lugares de destaque da corrida.
Na sempre imprevisível categoria de Moto3, começa a sobressair a classe do espanhol Albert Arenas que, ao fim de praticamente cinco épocas nesta classe competitiva, é presença assídua e vencedora nas lutas titânicas deste campeonato, já levou a sua KTM RC250GP da Team Aspar a três vitórias em cinco corridas e a 95 pontos que já lhe dão uma vantagem de 28 pontos para o segundo lugar ocupado pelo britânico John McPhee. Se a corrida deste domingo for como a da primeira passagem pelo Red Bull Ring, em que um segundo e um décimo separaram os dez primeiros classificados quando viram a bandeira de xadrez, está tudo dito sobre o que podemos esperar desta classe competitiva.
 
Texto: Gonçalo Novais
Foto: Miguel Oliveira

 

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Data de publicação: 2020-08-22

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