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Palavras levam o vento... faltam políticos e políticas desportivas.

Luís Leal

O Desporto em Portugal atravessa, hoje, um dos momentos de maior desafio a todos os níveis. A pandemia veio colocar o desporto como o “parente pobre” e menos importante para os nossos eleitos governantes, que não conseguem decidir sobre coisa nenhuma. Os governantes autárquicos refugiam-se nas decisões do poder central e estes nas decisões da Direção Geral da Saúde, mas a verdade é que o Desporto, na sua generalidade, supera-se a ele mesmo pela vontade e convicção dos seus próprios dirigentes e atletas, que vão continuadamente “remando” contra a maré política dos seus governantes e das políticas desportivas direcionadas ao corte de fitas de inauguração ou da entrega de troféus.  
A nível autárquico, o que vemos desde a pandemia, são que os decisores locais nada fizeram de positivo, continuam sem ideias para o novo desafio e esperam que os clubes e os seus agentes “remem” sozinhos para depois de chegarem a bom porto esperá-los com um sorriso e uma "palmadinha" nas costas. As autarquias, na sua generalidade, atrasaram os subsídios, não deram recursos, nem prestaram informações aos seus concidadãos desportistas e às suas instituições. Não pensaram em alternativas ou soluções futuras de forma a conseguirem minimizar todos os impactos, muito menos em estratégias e políticas de desenvolvimento desportivo para o futuro.
Limitaram-se a desculparem-se com o vírus, que além das suas maldades virou bode expiatório e refúgio para toda a incompetência política de quem nos governa, que pouco ou nada faz pelo desporto a não ser definir os valores míseros e as datas da distribuição de verbas de subsidio, de um dinheiro que é público e não dos próprios. Uma ideia de caridade como pretendem, muitas das vezes fazer passar, mantendo refém os clubes que deles dependem para a sua sobrevivência em muitos dos casos.
Era altura de pensar em estratégias de futuro, procurar perceber quais as realidades que cada um enfrenta e pensar num bem comum, ao contrário de fazerem da desgraça, mais uma vez, publicitação “show off” de preocupação de quem nada fez por eles e voltaram a utilizar os mesmos do costume, para a sua própria valorização política. 
É verdade que os clubes pouco ou nada se unem, preocupam-se com ataques a organizações desportivas, pensando apenas no Hoje e não no Amanhã. Continuam vassalos da sua própria vaidade e também nem sempre pensam no clube, mas sim na sua obra, para mais tarde dizerem “fui eu que fiz aquilo, mais aquilo enquanto lá estive”. Alguns dirigentes, nem todos, aproveitam rampas de lançamento nos clubes para a política, é verdade que são usados, nem se apercebendo de tal abuso. 
Estratégia, desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade não são palavras para de fim-de-semana a fim-de-semana se focarem. O foco  de alguns presidentes está nos resultado desportivo como dependência do sucesso, que no final não serão deles as palmas ou méritos, mas sim de quem irá aparecer na fotografia na hora de entregar o troféu, que como de costume será o político, que de política só conhece o partido.

 

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